sexta-feira, 18 de março de 2011

ACPI

ACPI é abreviação de "Advanced Configuration and Power Interface". Ele é o sistema de configuração e economia de energia utilizado pelos PCs atuais.

O ACPI é o responsável não apenas pelo suporte a economia de energia (incluindo o ajuste dinâmico da freqüência do processador), mas também pela inicialização de vários periféricos. É comum, por exemplo, que a placa wireless não seja detectada, ou que você não consiga ativar o transmissor usando os botões até que instale o driver ou utilitário fornecido pelo fabricante. No Acer 5043 (e outros modelos similares), por exemplo, você só consegue ativar o transmissor da placa wireless depois de instalar o Acer Launch Manager.
Com relação ao gerenciamento de energia, o ACPI é o sucessor do DPMA, usado em micros 486 e Pentium. A diferença básica entre os dois é que no ACPI o gerenciamento de energia é feito pelo sistema operacional e não pelo BIOS. Isso permite um gerenciamento muito mais avançado, permitindo recursos como diminuir a frequência de operação do processador (um recurso incomum em desktops, mas presente na maioria dos notebooks), desligar dispositivos, etc. Graças ao ACPI, os PCs atuais permitem um gerenciamento de energia muito mais sofisticado que os antigos, onde era possível apenas desligar o monitor e o HD. O avanço veio na forma de dois novos modos, o modo de espera e o hibernar. Ao entrar em modo de espera, não apenas o HD e o monitor, mas quase todo o PC é desligado, incluindo o processador, o cooler, placa de vídeo ou som, etc.

Apenas a memória RAM, partes da placa mãe, modem e placa de rede continuam ativos. A memória RAM continua sendo alimentada para manter os dados gravados e permitir que o PC volte exatamente onde estava. É a única parte do PC que realmente não pode ser desligada sem que seja necessário um novo boot. O modem permanece ligado para que a conexão não caia e a placa de rede permanece alerta para acordar o PC caso o recurso de wake-on-lan esteja ativado no Setup. Em modo de espera o PC consome de 15 a 20 Watts de energia, o mesmo que uma lâmpada fluorescente e pode voltar à atividade em poucos segundos. Note que apenas o cooler do processador é desligado, o exaustor da fonte continua funcionando, pois ainda é necessário que ela forneça uma quantidade razoável de energia. Para que a opção de entrar em modo de espera esteja disponível, é necessário que a sua placa mãe ofereça suporte a ACPI.

O Windows (a partir do 98) é capaz de detectar isto e ativar ou não o suporte automaticamente. Veja que isto inclui apenas placas razoavelmente recentes, e mesmo assim o suporte pode ser desativado caso você tenha alguma placa ISA que não suporte este recurso. Como opção, existe o hibernar (ou suspender) onde o conteúdo da memória RAM é gravado no HD e o PC é realmente desligado. Ao liga-lo novamente o sistema simplesmente recupera os dados e também volta exatamente onde estava. O tempo necessário depende da quantidade de memória RAM que estiver instalada, quanto mais memória maior será o arquivo no HD e mais demorará. Mas, geralmente ainda será bem mais rápido que um boot completo.


ACPI (interface de energia e configuração avançada) é uma especificação da indústria que permite que um sistema operacional controle a quantidade de energia fornecida a cada dispositivo conectado ao computador. Com a ACPI, o Windows XP pode desativar dispositivos periféricos, como impressoras ou a unidade de CD-ROM, quando não estão em uso. A utilização de ACPI para essa função é conhecida como gerenciamento de energia. A ACPI também permite que os fabricantes produzam computadores que iniciam automaticamente quando o usuário toca no teclado.

Com este recurso do windows é possível definir uma interface de hardware flexível e extensível para a placa mãe, e também permite que o sistema operacional direcione o gerenciamento de energia do seu computador.

Os projetistas de software usam a especificação ACPI para integrar os recursos de gerenciamento de energia em um sistema de computador, incluindo hardware, software aplicativo e o sistema operacional. Essa integração permite que o Windows determine quais aplicativos estão ativos e lide com todos os recursos de gerenciamento de energia para periféricos e subsistemas do computador.

Durante a instalação do Windows, a ACPI é instalada apenas se todos os componentes presentes durante a instalação oferecerem suporte ao gerenciamento de energia. Alguns componentes, principalmente os mais antigos, não têm suporte para gerenciamento de energia e podem provocar um comportamento incorreto com o APM (gerenciamento avançado de energia) ou impedir a instalação da ACPI. Alguns exemplos desses componentes são componentes ISA (arquitetura padrão de mercado) e um BIOS desatualizado.


Gaveta de HD

Antigamente, a opção mais simples para quem queria um HD removível era comprar uma gaveta interna, que era instalada numa baia de CD-ROM e permitia remover o HD depois de desligar o micro. Embora fossem baratas, estas gavetas não eram muito práticas, já que você só podia remover o HD com o micro desligado.

Em seguida vieram as gavetas USB, onde o HD externo é visto pelo sistema da mesma forma que um pendrive. Existem tanto gavetas para HDs de 3.5", que utilizam uma fonte externa, quanto gavetas para HDs de notebook, de 2.5" ou 1.8", que obtêm a alimentação necessária da própria porta USB (dependendo do consumo do HD usado é necessário usar um cabo extra, que usa energia de uma segunda porta USB). Graças a elas, você pode transportar algumas centenas de gigabytes com você, a um custo relativamente baixo.

As gavetas internas são ligadas diretamente à porta IDE e ao conector molex da fonte. Elas funcionam apenas como uma espécie de ponte, sem incluir nenhum circuito inteligente. É justamente por isso que elas são tão baratas. No auge da sua popularidade, essas gavetas chegavam a custar menos de 6 dólares, se compradas em quantidade, no exterior.

As gavetas USB são um pouco mais complexas, pois precisam incluir um controlador ATA/USB, que faz a conversão dos sinais, transformando as requisições

Existem também gavetas para HDs SATA, que seguem o mesmo projeto básico, normalmente mudando apenas o chip controlador. Graças a essa simplicidade, estas gavetas são relativamente baratas e por isso bastante populares.

As gavetas para HDs de notebook utilizam a energia da própria porta USB, sem a necessidade de uma fonte externa. Cada porta USB pode fornecer apenas 2.5 watts de energia, de forma que as gavetas utilizam duas portas, sendo a segunda apenas para reforçar o fornecimento elétrico. Apesar disso, é comum que a gaveta funcione mesmo ligada a uma única porta. Existem dois motivos para isso: o primeiro é que os HDs de 4200 RPM modernos realmente não consomem muito mais de 2 watts (os de 5200 consomem um pouco mais) e o segundo é que muitas placas-mãe são capazes de fornecer bem mais de 2.5 watts em cada porta USB. Embora este seja o padrão, os fabricantes costumam trabalhar com uma boa margem de tolerância. 

No caso das gavetas para HDs de 3.5" é utilizada uma fonte externa, já que seriam necessárias 6 ou mais portas USB para conseguir alimentar um HD para desktop (sem falar nos circuitos necessários para converter os 5V fornecidos pelas portas USB nos 12V usados pelo motor de rotação do drive). Existem muitos relatos de problemas de estabilidade ao usar gavetas de 3.5" baratas, com o HD travando ou desligando durante a operação, muitas vezes causando corrupções diversas do sistema de arquivos. Dentro da minha experiência eles são normalmente causados por dois fatores.

O primeiro são variações de tensão na rede elétrica, que causam o desligamento do circuito controlador, ou do próprio HD. Essas variações normalmente não são suficientes para fazer o micro reiniciar, por causa dos capacitores da fonte de alimentação, mas as gavetas são mais vulneráveis a eles. A solução nesse caso seria ligar a gaveta em um nobreak.

O segundo é superaquecimento, que acontece principalmente nas gavetas mais baratas, que não utilizam coolers. Muitas delas são projetadas para trabalharem com HDs de 5400 RPM e por isso superaquecem e travam ao utilizar HDs de 7200 RPM, já que eles consomem mais energia e dissipam mais calor. A solução nesses casos é melhorar a ventilação (assim como você faria num PC), deixando a gaveta aberta, ou mesmo improvisando a instalação de um cooler sobre ela. Naturalmente, esse tipo de improviso só é eventualmente necessário em produtos de baixa qualidade. Fabricantes responsáveis testam seus produtos sob várias condições de uso, ou pelo menos indicam claramente suas limitações nas especificações.


Riser
É um tipo especial de placa de expansão, que permite encaixar placas ISA, PCI ou AGP na horizontal, paralelas à placa mãe, ao invés dos 90 graus tradicionais. Estas placas são utilizadas em alguns PCs de arquitetura proprietária, onde exista a necessidade de um gabinete mais fino que o habitual, ou em servidores montados em hacks, onde novamente existe a necessidade de acomodar o equipamento em um gabinete muito fino.








:. Rock Solid

"Sólido como uma rocha". Gíria geralmente usada em relação a processadores operando em overclock que se mantém perfeitamente estáveis. Se você é adepto da técnica e deseja verificar se seu processador está "Rock Solid", experimente o CPU Burn, que pode ser baixado em:
http://users.bigpond.net.au/cpuburn/




ROW
Linha. Este termo é usado em programas de planilha e também com relação ao endereçamento da memória RAM.
Veja também: CAS, RAS.


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